Como é um exame oftalmológico?

De responsabilidade do médico oftalmologista, o exame oftalmológico é o meio pelo qual a saúde ocular é analisada, com o intuito de prevenir possíveis males na visão, bem como proceder com os tratamentos adequados a cada caso específico quando as vistas são acometidas de alguma deficiência.

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Exame oftalmológico: necessário nas diferentes fases da vida

A necessidade de se proceder com o exame oftalmológico se faz presente em momentos distintos da vida.

No caso dos bebês, por exemplo, o exame oftalmológico atenta-se ao chamado clarão pupilar, uma forma de avaliar e prever se há riscos de se desenvolver algum problema de visão no futuro.

Já no tocante às crianças, os exames visam acompanhar o desenvolvimento infantil durante a fase escolar, cujo problemas de visão são muitas vezes os responsáveis pelo fato das crianças não corresponderem aos estudos.

Na idade adulta também é importante aderir ao exame oftalmológico, em especial por volta dos 40 anos de idade, período onde aparecem sintomas como falhas de visão durante a leitura, presbiopia, entre outros fatores.

Fatores que fazem parte do exame oftalmológico

Dentre os fatores que compõem a rotina de um exame oftalmológico, temos:

  • Avaliação externa que verifica a normalidade das pálpebras, bem como do segmento anterior do olho;
  • Teste da refração — optometria: responsável por fornecer o grau de cada paciente e analisar de fato, a gravidade de cada caso;
  • Exame do fundo de olho: analisa problemas de visão que estejam relacionados com outras doenças, tais como hipertensão arterial e diabetes;
  • Medida de pressão ocular: essencial para prevenir quadros de glaucoma.

Além da importância do exame oftalmológico para a questão da saúde ocular, ele também é de extrema necessidade, no sentido de ajudar a diagnosticar e acompanhar a evolução de diferentes tipos de doenças.

Visitar o médico oftalmologista é portanto, mais do que uma necessidade, mas um ato de cuidado e amor próprio.

Entenda como os óculos de sol protegem os olhos

Com a chegada do verão, o sol se revela mais intenso e com ele, a necessidade ainda maior se se utilizar óculos de sol. Sendo os óculos de sol ótimos acessórios de beleza e estética, eles devem sobretudo proteger os olhos dos raios nocivos, conferindo assim saúde, bem-estar e estilo.

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Problemas decorrentes da exposição dos olhos aos raios solares nocivos

Há vários tipos de problemas de visão oriundos a prolongada exposição dos olhos aos raios colares, como os UVA e UVB. Dentre as doenças decorrentes deste fato, temos a cegueira e a degeneração macular.

Com o frequente aumento da camada de ozônio, estes raios ganham cada vez mais incidência e força, prejudicando a visão das pessoas que não lançam mão de óculos de sol. É importante frisar que o uso de óculos de sol nos dias atuais é tão imprescindível quanto o uso de protetor sola na pele, por exemplo.

A catarata, por exemplo, doença que está associada à exposição dos olhos sem proteção perante os raios solares, é apontada como uma das principais causas da cegueira.

Para evitar que estes males ocorram, é de extrema importância que as pessoas protejam os olhos com óculos de sol adequados, de boa procedência e com as lentes ideais para exercer o bloqueio destes raios nocivos e proporcionar a saúde visual do indivíduo.

Como os óculos protegem os olhos

Lentes do tipo polarizadas estão entre as aliadas da saúde visual, exercendo proteção aos olhos. Isto porque é por meio delas, além de barrar todo raio nocivo, elas permitem extinguir o ofuscamento da visão, permitindo assim um olhar mais nítido ao ar livre, por exemplo.

Consultar o oftalmologista regularmente e seguir as orientações por ele prescritas é um item essencial.

Ao solicitar óculos de grau, é importante que a pessoa não esqueça também de solicitar os óculos de sol, pois se trata de um item fundamental para a saúde ocular.

Fadiga Visual atinge adultos e crianças – Entenda o que é

A tecnologia está presente em praticamente todos os momentos, sobretudo no uso de aparelhos móveis como tablets, smartphones e celulares, seja em momentos de descontração ou profissionais. O problema é que o uso abusivo e constante destes aparelhos acaba contribuindo para a incidência de um fenômeno de saúde ocular denominado fadiga visual.

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Fadiga visual digital

Chamada de fadiga visual digital, esta problemática é caracterizada pela somatória de alguns sintomas e fatores como:

• Incômodos na região do pescoço;
• Olhos secos;
• Cansaço;
• Dores nos ombros;
• Dores de cabeça;
• Vistas embaçadas, etc.

Tais sintomas surgem devido ao excessivo esforço que se faz durante o longo uso destes dispositivos tecnológicos, sobretudo para ler e enxergar.

70% dos adultos norte-americanos sofrem cansaço visual

O alerta é real, uma vez que de acordo com uma pesquisa efetuada pelo instituto Consumer Eletronics Show, nos Estados Unidos, revelou que apenas 30% dos adultos não sofrem com a fadiga visual. Dos 70% de pessoas que sofrem com este problema, o tempo mínimo que eles informaram passar frente a tela de um computador, tablet e celular foi de 6 horas diariamente, enquanto outros chegam a ficar 10 horas ao dia (cerca de 28% dos entrevistados pelo estudo).

Brasil também tem altos índices

Dados da comScore revelam que no Brasil, a média de tempo online é de 27 horas ao mês, colocando o país no topo da lista em toda a américa latina.
Tal fato justifica o motivo pelo qual, cada vez mais adultos e sobretudo crianças – as mais afetadas- apresentam diagnóstico de cansaço visual.

Dicas para evitar a fadiga visual

É importante piscar quando estiver de frente a tela, ao menos a cada 10 segundos, bem como respeitar uma distância correta da tela, cerca de 20 centímetros, por exemplo. Adotar intervalos no uso, também ajuda a evitar a vermelhidão nos olhos, sintoma clássico da fadiga ocular.
Procurar a orientação de um médico oftalmologista é fundamental nesses casos.

Conheça 10 alimentos que melhoram a visão

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Alguns estudos apontam que determinados alimentos atuam positivamente no tocante à saúde dos olhos, bem como podem prevenir determinadas doenças oculares, como por exemplo degeneração macular, catarata, glaucoma, e demais problemas relacionados com a visão.

A seguir, listaremos 10 alimentos que estão entre aqueles que, devido sua composição de nutrientes, são considerados bons para a saúde visual.

Peixes
Peixes que contemplem a presença de ômega 3, caso da sardinha, por exemplo, são considerados benéficos para a saúde ocular.

Alho
Por conter quercetina, vitamina C e selênio, o alho é mais um alimento que faz parte do cardápio daqueles que pretender manter a saúde dos olhos em dia.

Sementes de girassol
A exemplo do alho, a semente de girassol também possui selênio em sua composição, revelando assim um alimento eficiente na prevenção da catarata, por exemplo.

Tomate
Licopeno e vitamina C colocam o tomate como um alimento indicado na manutenção e melhoria da visão.

Couve
A couve possui zeaxantina e é rica fonte de vitamina A.

Espinafre
Zeaxantina, luteína e vitamina A são algumas das sustâncias positivas à visão encontradas no espinafre.

Ovos
Um dos alimentos que melhoram a visão mais indicados para a saúde é o ovo, em especial a gema. Além de ter em sua composição elementos como a lecitina e a luteína, possui ainda zinco e cisteína, sendo fonte de vitaminas, tais como A, B12 e D.

Brócolis
Dentre os alimentos que melhoram a visão, não se pode deixar de mencionar o brócolis, fonte de vitamina C e sulforafano.

Cenoura
Alimento de suma importância para a visão, principalmente por ser uma rica fonte de vitamina A.

Abacate
Provavelmente o principal dentre os alimentos que melhoram a visão, temos no abacate a fruta com maior presença de luteína. Atua fortemente na prevenção de degeneração macular e catarata, e ainda conta com o reforço de vitaminas como A, B6, C e E.

Conheça as doenças mais estranhas que podem aparecer nos olhos

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Há doenças bem comuns no que diz respeito aos olhos, o que desperta cuidados e atenção das pessoas devido a saúde ocular, no entanto, há algumas doenças incomuns, consideradas estranhas e diferentes, que também podem surgir, e que poucas pessoas têm conhecimento. Vejamos algumas a seguir.

Síndrome do olho de gato

Doença do tipo cromossômica, a síndrome do olho de gato é extremamente rara, e pode ocorrer já no nascimento. O nome se deve a semelhança com o olho do bichano, uma vez que nesta situação a íris se estica e a pupila é mais estreita.

A gravidade desta síndrome se dá pelo fato dela atacar não somente a visão, mas também ouvidos, coração, e rins, entre outros órgãos. O tratamento por meio do uso de óculos pode ajudar na melhora da visão.

Herpes ocular

Causada pelo vírus vericela-zoster, a herpes ocular se caracteriza pela presença de uma ferida na região da pálpebra. Pode atingir a córnea e até mesmo na região interna do olho, causando a cegueira temporária.

Heterocromia

Animais como gatos e cavalos comumente possuem a heterocromia, uma situação que se caracteriza pela diferença na cor de um dos olhos. No entanto, tal fato pode ocorrer também em seres humanos.
Esta rara condição não causa problemas de visão, porém, se trata de um caso extremamente raro, que algumas celebridades -caso do cantor David Bowie- foram acometidas.

Estrela no olho

Ao que se sabe, em todo mundo só foi registrado um caso de estrela no olho. No caso, se tratou de uma catarata em forma de estrela.

Policoria

Quase não há casos de policoria no mundo, o que ressalta o quão raro é a incidência desta anormalidade. Ela se configura pela presença de várias pupilas em apenas um olho, localizadas sempre na mesma íris.
Você já ouviu falar destas doenças? Conhece alguma doença rara nos olhos? Conte para nós nos comentários.

6 Dicas para proteger a visão das crianças

A saúde ocular deve ser incentivada desde a mais tenra idade. Sobretudo em épocas de verão, sol e férias, é comum que alguns pais adquiram óculos de sol para proteger a visão das crianças, no entanto, muitas vezes deixam de lado fatores de segurança como a procedência do produto.

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Pontuamos a seguir, 6 dicas para proteger a visão das crianças e evitar que elas desenvolvam alguma doença ocular oriunda do uso de óculos de má procedência.

1. Verifique se os óculos oferecem 100% de proteção UV
É de extrema importância que os óculos ofereçam 100% de proteção UV. Somente assim a visão da criança é de fato, protegida.

2. Perceba se o ajuste dos óculos no rosto é o ideal
Se os óculos forem muito largos ou muito apertados, certamente a criança sofrerá desconforto no uso do artefato. Portanto, é preciso procurar óculos que se ajustem de maneira harmoniosa e equilibrada ao rosto da criança;

3. Seja paciente
É comum que crianças ofereçam certa resistência quando começam a usar óculos. Sendo assim, procure manter a paciência, pois em breve elas se acostumam e até gostam da novidade.

4. Invista em armações mais seguras
Principalmente para crianças mais ativas, praticantes de esportes e afins, é indicado o uso de armações mais resistentes e presas na região da nuca.

5. Escolha lentes resistentes
É comum que crianças caiam e com isso, acabem arranhando e até mesmo quebrando as lentes dos óculos. Uma forma de se prevenir neste sentido é investir em produtos mais resistentes e duráveis. Lembre-se sempre que o mais importante é a segurança da criança.

6. Uso dos óculos de sol e de grau
Se a criança passou pelo oftalmologista e teve algum problema de visão diagnosticado, resultando então na necessidade do uso de óculos de grau, é importante solicitar ao médico oftalmologista, caso ele não tenha indicado, a receita similar para o uso dos óculos de sol. Ambos são necessários para a saúde visual da criança.

Cuidados com os olhos: Tecnologia é inimiga da saúde ocular de crianças

Com acesso cada vez mais facilitado a aparelhos tecnológicos, as crianças dão a impressão de nascerem já sabendo manusear diferentes aparelhos eletrônicos. Não é difícil perceber o volume de crianças portando tablets, celulares, smartphones e demais aparelhos.

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Tal fenômeno liga o sinal de alerta aos pais e responsáveis no que diz respeito aos cuidados com os olhos. Expostas desde a mais tenra idade, as crianças se tornam mais vulneráveis a desenvolverem problemas de visão e doenças oculares, por isso, todo o cuidado com os olhos é pouco.

Imunidade é prejudicada

O principal alerta decorrente ao frequente uso de smartphones e similares por crianças se deve ao fato de que, ao usar tais dispositivos, o usuário pisca muito menos. O resultado disso é a não lubrificação dos olhos, o que, por sua vez, acarreta desde a baixa imunidade perante doenças dos olhos, e o surgimento de patologias oculares, tais como a síndrome do olho seco, por exemplo.

A matemática é bem simples e assustadora, dependendo do caso: quanto mais tempo de frente às telas, seja de computadores, smartphones, e monitores em geral, maiores as chances de se desenvolver problemas de visão.

Monitore o tempo de uso de aparelhos tecnológicos por parte das crianças

De acordo com uma recente pesquisa publicada pela American Optometric Association, cerca de 66% das crianças possui o próprio smartphone, tablet e aparelhos similares. É importante que os responsáveis pelas crianças estipulem o tempo e o limite com o qual elas usufruam dos aparelhos tecnológicos. Este é um dos principais cuidados com a visão que os pais poderão tomar pelo bem de suas crianças.

Além disso, levar a criança para fazer exames de vista e passar por uma consulta perante um médico oftalmologista é imprescindível para garantir a visão saudável e o bem-estar dos pequenos.

Dicas para manter a saúde dos olhos

Manter a saúde dos olhos ao longo do tempo é possível e muito mais simples do que muitas pessoas possam pensar. Gestos simples e básicos podem garantir a saúde dos olhos e consequentemente, melhor qualidade de vida e bem-estar, enxergando acima de tudo com qualidade.
Falaremos na sequência sobre algumas dicas importantes para manter a saúde ocular e evitar problemas de visão, geralmente originários da própria negligencia das pessoas.

Higienização
Tanto no que diz respeito às lentes de contato e óculos quando das mãos, a higienização correta é essencial para evitar contaminação por bactérias e infecções que podem causar danos e lesões irreversíveis à visão.

Lubrificação ocular
A utilização de colírios lubrificantes receitados pelo oftalmologista ajudam a manter a clareza da visão, colaborando com a correta lubrificação.

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Descanse a vista
Pessoas que trabalham muito tempo com leitura e em frente a computadores em geral necessitam fazer pausas de 20 minutos para descansar a vista. Há alguns exercícios interessantes para propiciar este descanso que poderão ser demonstrados pelo oftalmologista.

Não fume
Pesquisas relacionam a incidência de Degeneração Macular e Catarata em fumantes, podendo agravar a situação levando até a cegueira, portanto, é sempre indicado parar de fumar ou jamais começar.

Importância dos óculos de sol
Proteger os olhos dos raios UV e demais raios nocivos é necessário para manter a saúde ocular. Desta forma, usar óculos de sol, sempre de boa procedência, é indicado pelos médicos.

Alimentação correta para a saúde dos olhos
Uma dieta rica em alimentos que tenham em sua composição substâncias como Luteína e Zeaxantina, presentes na couve e espinafre, por exemplo, são responsáveis por otimizar a visão, sendo uma forma saudável de cuidar da saúde dos olhos.

Histórico familiar
Como algumas doenças dos olhos são hereditárias, é interessante ter informações sobre casos de patologias oculares na família para prevenir.

Exames
Fazer exames oftalmológicos completos deve fazer parte da rotina de toda pessoa que busca manter a saúde do olhos.

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Análise e discussão sobre Fotofobia

A fotofobia pode ser definida como sensibilidade excessiva à luz (natural ou artificial), que leva a um desconforto nos olhos. Tal sensibilidade ocorre quando as células fotossensíveis da retina recusam o excesso de luz, o que provoca uma reação de intolerabilidade. Esse fenômeno pode ocorrer nas pessoas em diferentes graus de intensidade e, também, vir acompanhada de vermelhidão e lacrimejamento. Em casos muito intensos de fotofobia, pode acontecer hemeralopia (cegueira diurna). A causa pode ser variada ou multifatorial, podendo ser idiopática ou sintoma de outras condições ou enfermidades oculares.

Essa condição também ocorre sinalizando inflamações dentro ou fora do globo ocular. Assim, muitas vezes, a fotofobia é o sintoma de alguma patologia ocular, sendo as mais comuns: catarata, glaucoma, ceratite, conjuntivite e uveítes. Pode, ainda, ser causada pelo uso de algumas drogas, como anfetaminas, cocaína, escopolamina, atropina e tropicamida, entre outras

Os quadros gripais podem vir acompanhados de fotofobia e, geralmente, são oriundos do comprometimento dos olhos pelo mesmo vírus da gripe. Em alguns casos, a fotofobia pode comprometer somente um dos olhos. Em tal situação, geralmente é associada a uma lesão na íris ou na córnea. As lesões mais frequentes na íris estão relacionadas ao trauma em acidentes e danos faciais diversos

A fotofobia também ocorre em olhos saudáveis, mas, nesses casos, é comum acontecer sem vermelhidão ou lacrimejamento. Um dos fatores determinantes da intensidade da fotofobia é o tamanho da pupila. Quanto menor, menos chances de apresentar o fenômeno. Assim, uma alternativa possível é tentar controlar a quantidade de luz que entra pela pupila. Para isso, as estratégias mais usadas são o uso de óculos com lentes escuras (com filtro UV) em ambientes externos e internos, sempre que possível, ou mesmo o uso de lente de contato com colorida com exposição pupilar diminuída

Não existe um exame específico no dia a dia da Oftalmologia que possa mensurar a fotofobia, essa é uma informação subjetiva. Porém, quando você pre cisa incidir a luz nos olhos do paciente, muitos deles não a suportam, e praticamente todos os exames oftalmológicos utilizam luz para iluminar o olho, logo, acabam estimulando a fotofobia.

O mais importante em casos de fotofobia, é ter o conhecimento de que ela é altamente pessoal e individual, que os pacientes são sensíveis à luz de maneiras totalmente particulares e independentes.

Apresentação e análise de caso clínico relacionado à fotofobia

Paciente M.A.C., 42 anos, sexo feminino, leucoderma, pedagoga. Consta da história dessa paciente: baixa acuidade visual (BAV) em ambos os olhos (AO), com fotofobia intensa, principalmente ao dirigir à noite (mesmo com uso de correção óptica adequada). Relata que ao cruzar com um veículo em sentido contrário, a luminosidade dos faróis ofusca sua visão e a leva a perder o controle da direção do automóvel, colocando em risco sua segurança e a de terceiros. Nega doenças associadas ou uso de remédios e drogas. Nada digno de nota na história familiar.

A acuidade visual se apresenta: OD sc 20/50 cc 20/20 (+1.00 esf –2.25 cil X 5°) e OE sc 20/40 cc 20/20 (+0.75 esf –1.75 cil X 160°). Adição: +1,25 esf. Ponto próximo de convergência nasal. Cover teste sem alterações e movimentos oculares preservados. Reflexos pupilares preservados.

Teste de visão de cores com o livro de Ishiara sem alterações.

Ao biomicroscópio, apresentou:
AO:
• Córnea transparente;
• Cristalino transparente;
• Íris fotorreativa e pupila regular;
• Câmara anterior profunda;
• Conjuntiva límpida;
• Anexos dentro dos padrões da normalidade.

À tonometria de aplanação, apresentou:
AO:
• 12mmHg.

À oftalmoscopia binocular indireta, apresentou:
AO:
• Retina aplicada e corpo vítreo transparente;
• Papila com limites regulares, escavação fisiológica (0.1) e emergência vascular habitual; Vasos com brilho e calibre habituais.

Relação A-V de 1/3;
• Mácula com brilho foveal habitual;
• Coriorretina sem alterações.

Hipótese diagnóstica:
AO
• Erro refracional (hipermetropia, astigmatismo e presbiopia);
• Fotofobia.

Conduta:
1) Manter a conduta de correção óptica (OD +0.50 esf –2.25 cil X 5°) e OE +0.25 esf –1.75 cil X 160°. Adição: +1,25 esf.)com lentes multifocais, com tratamento Transistions®.

2) Colírio lubrificante 3 vezes por dia.
Após a conferência dos óculos e o uso por 30 dias, a paciente retornou ao consultório relatando melhora significativa da qualidade da visão em ambientes claros. Apesar de não ter solucionado a queixa de fotofobia por completo, relata que o incômodo reduziu cerca de 80%, quando foi pedido a ela que inferisse um percentual de melhora.

7 perguntas a fazer para o oftalmologista

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Ao ir até o consultório de um oftalmologista, é comum que as pessoas se apresentem à consulta, com uma série de dúvidas e alguns mitos alimentados durante anos. Há algumas perguntas que são consideradas, das quais, elencaremos 7 delas a seguir.

1- Qual o momento ideal para levar os filhos ao oftalmologista?

Isso pode variar e não há uma regra específica. No entanto, é conveniente levar o bebê a se consultar com um oftalmologista a partir dos 6 meses, ou antes caso se perceba alguma anomalia na visão da criança.

2- Visão dupla é uma anomalia de fundo neurológico ou oftalmológico?

E grande parte a visão dupla é causada por problemas nos músculos dos olhos, no entanto, ela também pode ser oriunda de causas neurológicas. Alguns casos de visão dupla estão relacionados com doenças como diabetes, hipertensão arterial e alteração da tireoide.

3- O que causa escurecimento súbito de visão ao se levantar de forma rápida?

Hipotensão postural é a provável causa deste fenômeno. É uma queda brusca na pressão arterial. Caso seja um fator frequente, é preciso consultar o médico oftalmologista.

4- A limpeza dos olhos do bebê deve seguir quais procedimentos?

Os olhos dos bebês NÃO DEVEM SER LIMPADOS, mas sim os cílios, pálpebras e ao redor dos olhos. Água filtrada e gaze molhada é o suficiente.

5- O exame médico oftalmológico requer qual frequência?

Isto irá variar de acordo com faixa etária e a presença de problemas de visão. A partir dos 40 anos, o ideal é consultar o médico regularmente e pessoas com doença ocular ou histórico familiar devem fazer exames de acordo com a gravidade de cada caso.

6- Lavar os olhos com água boricada ou soro fisiológico é saudável?

O ideal é o uso de colírios indicados pelo médico oftalmologista.

7- “Forçar a vista” piora o “grau dos olhos”?

Trata-se de um mito. Estudos recentes começam a levar em consideração outros fatores no tocante a piora do grau dos olhos, como por exemplo o fator genético como desencadeador de ametropia.