Adaptação de lentes espessas

A adaptação de lentes incide no bom andamento de determinados pormenores que necessitam de plena execução para que o resultado seja o mais satisfatório possível aos usuários e pacientes.

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Alguns pontos neste sentido costumam ser recorrentes e determinam diretamente a questão da adaptação de lentes. Dentre os fatores de maior influência na problemática da adaptação de lentes, a questão das lentes espessas chama a atenção. A prescrição da graduação e o índice refrativo das lentes espessas atuam de maneira concomitante para a otimização da adaptação das mesmas.

A seguir, vejamos este e demais pontos determinantes para uma boa adaptação de lentes.

Aspectos para uma boa espessura de lentes

Dos fatores que acarretam a má adaptação de lentes, a escolha inadequada da armação é motivo de destaque, uma vez que ao optar pelo formato errado, a centralização da visão fica comprometida. O resultado desta escolha infeliz são consequentemente as lentes espessas.

Outro detalhe que deve ser levado em consideração no tocante a adaptação de lentes espessas é o aspecto prescrição X índice de refração. Uma maneira de verificar se a armação está adequada ao usuário é por meio da soma obtida entre o aro horizontal da armação e a ponte. O resultado deve ser igual ou o mais próximo possível da DP do usuário, para que a adaptação seja a mais natural possível.

No caso desta soma revelar valores demasiadamente dissonantes, ou seja, muito longe da DP, a lente será ainda mais espessa e não haverá como resolver esta problemática com a aplicação de nenhum índice de refração.

É de suma importância ter em mente que tanto as graduações prescritas nas receitas quanto o índice de refração das lentes espessas necessitam de harmonia, ou seja, precisam de compatibilidade para que a adaptação ocorra da melhor forma possível, facilitando assim a vida do paciente.

Análise e discussão sobre Fotofobia

A fotofobia pode ser definida como sensibilidade excessiva à luz (natural ou artificial), que leva a um desconforto nos olhos. Tal sensibilidade ocorre quando as células fotossensíveis da retina recusam o excesso de luz, o que provoca uma reação de intolerabilidade. Esse fenômeno pode ocorrer nas pessoas em diferentes graus de intensidade e, também, vir acompanhada de vermelhidão e lacrimejamento. Em casos muito intensos de fotofobia, pode acontecer hemeralopia (cegueira diurna). A causa pode ser variada ou multifatorial, podendo ser idiopática ou sintoma de outras condições ou enfermidades oculares.

Essa condição também ocorre sinalizando inflamações dentro ou fora do globo ocular. Assim, muitas vezes, a fotofobia é o sintoma de alguma patologia ocular, sendo as mais comuns: catarata, glaucoma, ceratite, conjuntivite e uveítes. Pode, ainda, ser causada pelo uso de algumas drogas, como anfetaminas, cocaína, escopolamina, atropina e tropicamida, entre outras

Os quadros gripais podem vir acompanhados de fotofobia e, geralmente, são oriundos do comprometimento dos olhos pelo mesmo vírus da gripe. Em alguns casos, a fotofobia pode comprometer somente um dos olhos. Em tal situação, geralmente é associada a uma lesão na íris ou na córnea. As lesões mais frequentes na íris estão relacionadas ao trauma em acidentes e danos faciais diversos

A fotofobia também ocorre em olhos saudáveis, mas, nesses casos, é comum acontecer sem vermelhidão ou lacrimejamento. Um dos fatores determinantes da intensidade da fotofobia é o tamanho da pupila. Quanto menor, menos chances de apresentar o fenômeno. Assim, uma alternativa possível é tentar controlar a quantidade de luz que entra pela pupila. Para isso, as estratégias mais usadas são o uso de óculos com lentes escuras (com filtro UV) em ambientes externos e internos, sempre que possível, ou mesmo o uso de lente de contato com colorida com exposição pupilar diminuída

Não existe um exame específico no dia a dia da Oftalmologia que possa mensurar a fotofobia, essa é uma informação subjetiva. Porém, quando você pre cisa incidir a luz nos olhos do paciente, muitos deles não a suportam, e praticamente todos os exames oftalmológicos utilizam luz para iluminar o olho, logo, acabam estimulando a fotofobia.

O mais importante em casos de fotofobia, é ter o conhecimento de que ela é altamente pessoal e individual, que os pacientes são sensíveis à luz de maneiras totalmente particulares e independentes.

Apresentação e análise de caso clínico relacionado à fotofobia

Paciente M.A.C., 42 anos, sexo feminino, leucoderma, pedagoga. Consta da história dessa paciente: baixa acuidade visual (BAV) em ambos os olhos (AO), com fotofobia intensa, principalmente ao dirigir à noite (mesmo com uso de correção óptica adequada). Relata que ao cruzar com um veículo em sentido contrário, a luminosidade dos faróis ofusca sua visão e a leva a perder o controle da direção do automóvel, colocando em risco sua segurança e a de terceiros. Nega doenças associadas ou uso de remédios e drogas. Nada digno de nota na história familiar.

A acuidade visual se apresenta: OD sc 20/50 cc 20/20 (+1.00 esf –2.25 cil X 5°) e OE sc 20/40 cc 20/20 (+0.75 esf –1.75 cil X 160°). Adição: +1,25 esf. Ponto próximo de convergência nasal. Cover teste sem alterações e movimentos oculares preservados. Reflexos pupilares preservados.

Teste de visão de cores com o livro de Ishiara sem alterações.

Ao biomicroscópio, apresentou:
AO:
• Córnea transparente;
• Cristalino transparente;
• Íris fotorreativa e pupila regular;
• Câmara anterior profunda;
• Conjuntiva límpida;
• Anexos dentro dos padrões da normalidade.

À tonometria de aplanação, apresentou:
AO:
• 12mmHg.

À oftalmoscopia binocular indireta, apresentou:
AO:
• Retina aplicada e corpo vítreo transparente;
• Papila com limites regulares, escavação fisiológica (0.1) e emergência vascular habitual; Vasos com brilho e calibre habituais.

Relação A-V de 1/3;
• Mácula com brilho foveal habitual;
• Coriorretina sem alterações.

Hipótese diagnóstica:
AO
• Erro refracional (hipermetropia, astigmatismo e presbiopia);
• Fotofobia.

Conduta:
1) Manter a conduta de correção óptica (OD +0.50 esf –2.25 cil X 5°) e OE +0.25 esf –1.75 cil X 160°. Adição: +1,25 esf.)com lentes multifocais, com tratamento Transistions®.

2) Colírio lubrificante 3 vezes por dia.
Após a conferência dos óculos e o uso por 30 dias, a paciente retornou ao consultório relatando melhora significativa da qualidade da visão em ambientes claros. Apesar de não ter solucionado a queixa de fotofobia por completo, relata que o incômodo reduziu cerca de 80%, quando foi pedido a ela que inferisse um percentual de melhora.

O que são Erros de Refração?

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Em assuntos relacionados com visão, é bem comum a utilização do termo erros de refração. Eles ocorrem quando os feixes de luz acabam sendo desviados do seu foco original, que é a região da retina, devido ao formato ocular.

Uma das características dos erros de refração é a pouca ou quase nula nitidez da visão, com quadros adversos à saúde dos olhos, sendo que algumas das patologias mais recorrentes são bem conhecidas, como a presbiopia, miopia, hipermetropia e astigmatismo.

Presbiopia

Este erro de refração chamado de presbiopia está relacionado com a lente natural dos olhos (cristalino) e também com a questão da idade, surgindo geralmente em pessoas na faixa etária dos 40 anos. Chamada de “vista cansada”, a presbiopia pode ser corrigida com o uso de óculos multifocais.

Leia também: Entenda o que é Presbiopia, também conhecida como vista cansada

Miopia

Um dos mais recorrentes tipos de erros de refração, a miopia atinge cerca de 30% das pessoas, sendo que asiáticos costumam desenvolver de forma mais acentuada esta patologia (até 70%). Neste erro de refração, a principal reclamação dos pacientes é a dificuldade de enxergar objetos a longa distância. Ela pode aparecer entre os 8 e 14 anos e progredir até cerca de 25 anos, período onde ela costuma se estabilizar.

Leia também: Como é a cirurgia de correção da miopia?

Hipermetropia

Ao contrário da miopia, a dificuldade na hipermetropia é a de se enxergar objetos próximos, no entanto, a visão distante também sofre com a perda da nitidez. Pessoas acometidas desta disfunção também costumam sofrer com dor de cabeça e fadiga ocular.

Astigmatismo

Quanto ao astigmatismo, ele se caracteriza via de regra, por irregularidades no tocante a córnea. Ela perde sua forma esférica, tornando-se elíptica, o que causa a distorção da visão. Neste caso, tanto a visão de perto quanto de longe são comprometidas e afetadas.

É importante que ao sentir quaisquer sintomas mencionados, se procure um médico oftalmologista para que ele possa tecer o correto diagnóstico e também proceda com o tratamento adequado.

7 perguntas a fazer para o oftalmologista

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Ao ir até o consultório de um oftalmologista, é comum que as pessoas se apresentem à consulta, com uma série de dúvidas e alguns mitos alimentados durante anos. Há algumas perguntas que são consideradas, das quais, elencaremos 7 delas a seguir.

1- Qual o momento ideal para levar os filhos ao oftalmologista?

Isso pode variar e não há uma regra específica. No entanto, é conveniente levar o bebê a se consultar com um oftalmologista a partir dos 6 meses, ou antes caso se perceba alguma anomalia na visão da criança.

2- Visão dupla é uma anomalia de fundo neurológico ou oftalmológico?

E grande parte a visão dupla é causada por problemas nos músculos dos olhos, no entanto, ela também pode ser oriunda de causas neurológicas. Alguns casos de visão dupla estão relacionados com doenças como diabetes, hipertensão arterial e alteração da tireoide.

3- O que causa escurecimento súbito de visão ao se levantar de forma rápida?

Hipotensão postural é a provável causa deste fenômeno. É uma queda brusca na pressão arterial. Caso seja um fator frequente, é preciso consultar o médico oftalmologista.

4- A limpeza dos olhos do bebê deve seguir quais procedimentos?

Os olhos dos bebês NÃO DEVEM SER LIMPADOS, mas sim os cílios, pálpebras e ao redor dos olhos. Água filtrada e gaze molhada é o suficiente.

5- O exame médico oftalmológico requer qual frequência?

Isto irá variar de acordo com faixa etária e a presença de problemas de visão. A partir dos 40 anos, o ideal é consultar o médico regularmente e pessoas com doença ocular ou histórico familiar devem fazer exames de acordo com a gravidade de cada caso.

6- Lavar os olhos com água boricada ou soro fisiológico é saudável?

O ideal é o uso de colírios indicados pelo médico oftalmologista.

7- “Forçar a vista” piora o “grau dos olhos”?

Trata-se de um mito. Estudos recentes começam a levar em consideração outros fatores no tocante a piora do grau dos olhos, como por exemplo o fator genético como desencadeador de ametropia.

Vitamina C é uma aliada da saúde dos olhos

É notório de todos que a alimentação influencia diretamente na saúde das pessoas, e que determinados alimentos e suas substâncias e nutrientes são responsáveis por uma série de efeitos benéficos ao organismo humano. É o caso da Vitamina C, por exemplo, encontrada em alguns alimentos, que é tida, entre outras qualidades, como forte aliada da saúde dos olhos.

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Embora tais nutrientes não executem “milagres” em relação à visão, a vitamina C, encontrada em abundância na cenoura e outros alimentos, revela inegáveis benefícios à saúde ocular.

Como manter os olhos saudáveis com vitamina C

Um dos motivos pelos quais a vitamina C proporciona benefícios aos olhos se dá sobretudo pelo seu efeito antioxidante, fator também encontrado em outras vitaminas, como a vitamina A e também como a vitamina E.

Devido ao seu efeito antioxidante, a vitamina C consegue preservar tecidos e células oculares, saudáveis. Estudos apontam que a vitamina C é capaz de prevenir o surgimento de doenças nos olhos, caso da catarata, sendo que os efeitos benéficos desta vitamina se potencializam se combinada com a vitamina E.

É importante ter em mente que os efeitos benéficos da vitamina C no organismo humano variam de pessoa para pessoa, de acordo com sua faixa etária, histórico de doenças, estilo de vida, além de fatores como estatura, idade, peso, sexo, etc.

Alimentos que são fontes de vitamina C

A vitamina C está presente em uma série de alimentos, especialmente em algumas frutas cítricas. Algumas frutas fontes de vitamina C são a acerola, goiaba, laranja, kiwi, abacaxi, manga, morango, entre outras.

Pode-se encontrar vitamina C em outros alimentos, tais como tomate, vegetais diversos de folhas verdes, couve, cenoura, pimentão, brócolis, acelga, couve-flor, etc.

Para aproveitar de maneira mais eficiente os benefícios da vitamina C para a visão, é aconselhado consumir estes alimentos sempre frescos. No caso de sucos de fruta, o ideal é consumir imediatamente.

Os tipos de astigmatismo e as lentes corretivas

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Ocorrendo em pessoas de qualquer faixa etária, o astigmatismo compreende a uma imperfeição visual que necessita de correção para que a visão distorcida e borrada seja otimizada e o paciente passe a enxergar normalmente.

Em geral, o astigmatismo é divido em:

• Astigmatismo Miópico Simples: pode ser corrigido com o uso de lente cilíndrica do tipo Plana/Cilíndrica Negativa.
• Astigmatismo Miópico Composto: pode ser corrigido com o uso de lente cilíndrica do tipo Esférico negativo e Cilíndrico negativo.
• Astigmatismo Hipermetrópico (ou Hiperópico Simples): pode ser corrigido com o uso de lente cilíndrica do tipo Plano/Cilíndrica Positiva.
• Astigmatismo Hipermetrópico Composto (ou Hiperópico Composto): se corrige com o uso de lente cilíndrica do tipo Esférico Positivo com Cilíndrico Positivo.
• Astigmatismo Misto: costuma ser corrigido com o uso de lente cilíndrica do tipo Esférico Positivo ou negativo, mas com o Cilíndrico em vergência contrária.

Causas do Astigmatismo

O astigmatismo acontece em decorrência da uma forma irregular do cristalino ou córnea, o que altera a concentração de luz na retina, resultando na visão turva e embaçada.

É preciso ter o diagnóstico correto efetuado pelo médico oftalmologista para que o paciente procure formas de tratamento corretivo, como por exemplo, o uso de lentes corretivas.

Lentes corretivas para astigmatismo

O uso de lentes corretivas propicia aos usuários a compensação da forma irregular do cristalino ou córnea, permitindo que a luz na retina possa se concentrar de maneira adequada.

Há lentes disponíveis no mercado, amparadas pela mais alta tecnologia de ponta, visando o tratamento e correção mais eficaz para a visão. É o caso das lentes que possuem Desenho de Estabilização Acelerada (DEA). Tal tecnologia permite o melhor posicionamento das lentes nos olhos, minimizando ao máximo casos em que elas girem ou mudem de posição, fazendo com que elas se posicionem rapidamente até a posição de origem.

A consequência desta tecnologia é uma visão com ampla estabilidade e conforto.

5 formas de cuidar melhor da visão

Tão necessário quanto cuidar da alimentação, do físico e da mente, a saúde dos olhos também demanda uma série de cuidados importantes. No entanto, muitas pessoas esquecem de se ater a este fato e ignoram este viés da saúde humana, ao não cuidar da visão.

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Muito embora muitos dos cuidados com a visão precisam da atenção de um médico oftalmologista, há uma série de zelos que podem ser efetuados pelo próprio paciente, mesmo fora de um tratamento no consultório do doutor. Elencamos 5 formas de cuidar melhor da visão a seguir.

1- Não usar colírio sem indicação de um profissional dos olhos

Como o colírio é um medicamento, deve-se usá-lo somente com prescrição médica. Ao não usar um medicamento sem recomendação médica o paciente evita afetar a visão. O ideal ao sentir qualquer incomodo na visão é procurar a ajuda de um médico.

2- Guardar de maneira adequada os óculos

Preservar os óculos é uma forma de preservar a saúde ocular e uma boa maneira de proteger os óculos é armazenando-o de maneira correta, como em seu estojo, por exemplo.

3- Proteger os olhos

Algumas profissões que oferecem riscos à visão recomendam e obrigam o uso de óculos de segurança para a proteção. Determinadas práticas esportivas também podem ser nocivas aos olhos, daí a importância de sempre proteger a visão.

4- Preservar a visão dos raios UV

O sol pode ser um grande inimigo da visão. Bloqueie os raios nocivos do sol com o uso de óculos de sol.

5- Se consultar regularmente com o médico oftalmologista

O mais importante cuidado com a visão é ir com frequência regular ao consultório médico para que ele possa avaliar como está a visão do paciente, solicitar exames, fazer a prevenção, diagnóstico correto e se for o caso, o tratamento adequado.

O que é terapia visual?

Solucionar problemas visuais em seus mais diversos espectros com extremo sucesso é o principal viés do termo “Terapia Visual”. As definições podem variar de acordo com a área do especialista (Oftalmologista, Óptico, Optometrista ou Ortoptista), porém, a intenção e sentido da prática são os mesmos.

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Terapia Visual em linhas gerais
Podemos, em linhas gerais, definir a Terapia Visual com sendo uma espécie de tratamento personalizado que visa sanar diferentes deficiências visuais, sejam elas de ordem perceptual, cognitiva ou oculomotoras, por exemplo.

Ela consegue ótimos resultados, especialmente em pacientes que apresentam dificuldade de leitura, escrita, e até mesmo no cálculo de avaliação das distâncias, entre outras mazelas.

Neste processo, há uma série de exercícios que buscam ajudar o cérebro a controlar e ampliar sua capacidade em diferentes fatores, como o alinhamento ocular, as capacidades de focar imagens, processamento de informação da visão, bem como os movimentos oculares.

Indicações
A Terapia Visual é indicada, sobretudo, para adultos ou crianças que apresentem quadros como complicações na memória visual, problemas de coordenação olho-mão, convergência dificultada, má coordenação binocular (ou seja, quando os dois olhos não trabalham concomitantemente de maneira efetiva), e também em casos de estrabismos e ambliopia.

Eficácia visual
A Terapia Visual é uma excelente ferramenta para proporcionar aos pacientes acometidos de estrabismos (o famoso desvio dos olhos) e ambliopia (o popular olho preguiçoso), uma maior eficácia visual.

Os resultados comprovados indicam, aliás, que por meio da Terapia Visual, a eficácia é ainda mais benéfica do que outros métodos, caso de uso de óculos e cirurgias sem agregar a terapia, por exemplo.

Consultar um médico especialista neste setor é essencial para que ele possa tecer um diagnóstico apropriado e avaliar a necessidade ou não de indicar a Terapia Visual para solucionar os diferentes problemas de visão existentes.

Ceratocone: entenda o que é

Embora muitas pessoas desconheçam, a Ceratocone é uma doença ocular muito comum. Atingindo principalmente indivíduos que se encontram na faixa etária que corresponde a juventude e adolescência, a Ceratocone está relacionada de forma bem íntima com a Miopia e o Astigmatismo.

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Ceratocone: definição
Define-se o quadro de Ceratocone como uma espécie de afinamento das córneas. Trata-se de uma doença ectásica da córnea, caracterizada por mazelas como astigmatismo, bem como miopia.

Sua principal característica é a de alterar a forma da córnea, via de regra, esférica, para um formato similar ao de um cone, prejudicando demasiadamente a visão e de formar progressiva, levando a perca da visão.

Quanto mais rápido se proceder no tratamento desta disfunção na região ocular, melhores são as chances de se prevenir maiores problemas decorrentes da Ceratocone.

Causas e sintomas da Ceratocone
De acordo os mais recentes estudos, além de fatores que envolvem o contexto de vida e ambiente, um dos principais fatores que resultam na manifestação da Ceratocone é a predisposição genética.

O fato de se coçar freneticamente e rotineiramente os olhos, também pode agilizar o surgimento da doença em pessoas que possuem esta predisposição oriunda de elementos genéticos.

Dentre os sintomas mais comuns, o aumento progressivo do número do grau utilizado nos óculos, bem como a visão de baixa qualidade, são os predominantes.

Tratamento da Ceratocone
Dentre os tratamentos desta doença ocular, nos estágios iniciais tem sido comum a utilização de um procedimento denominado Cross-Linking de colágeno, impedindo a evolução da doença.

Outro tratamento comum nestes casos é o implante de um anel intracorneano, que ajuda na recuperação da visão do paciente.

Medidas preventivas
Oftalmologistas aconselham não coçar os olhos e, principalmente se consultar com um profissional especializado em doenças nos olhos, para que possa ser feito tanto o diagnóstico quanto o tratamento adequado.

O que é Pterígio?

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Conhecido popularmente como “carne crescida”, o pterígio também é comumente confundido com a anomalia da catarata, muito embora sejam situações completamente distintas. Além do desconforto visual decorrente de quadros de irritação ocular, o pterígio resulta também em um problema estético, uma vez que um de seus sintomas mais comuns, a vermelhidão nos olhos, causa desconforto e constrangimento nas pessoas acometidas desta doença.

Definindo Pterígio
O pterígio se caracteriza pelo tecido fibrovascular que cresce exatamente na córnea do olho. Caso não seja tratado, o pterígio pode acarretar em um crescimento deste tecido, complicando ainda mais a questão, chegando ao ponto de encobrir parcialmente ou completamente a visão. Quando o pterígio atinge a medida de 2,5mm ele deve ser removido por meio de cirurgia.

Principais causas do pterígio
Exposição frequente à luz solar, além de fatores genéticos são as principais causas da incidência do pterígio.

Sintomas mais comuns do pterígio
Um sintoma de extrema incidência decorrente do pterígio é a vermelhidão nos olhos, geralmente, na extremidade do olho próximo ao nariz. Sensação de areia nas vistas, ardência constante acompanhada de lacrimejamento, também podem ser indícios da ocorrência do pterígio.

Evolução
A evolução do pterígio se dá da seguinte forma: inicialmente ele é minúsculo, e só pode ser observado como pequenos vasos de sangue situados na proximidade das córneas. Entretanto, esses vasos engrossam, sendo que o tecido caminha rumo a região central, chegando até a pupila.

É exatamente quando isso ocorre que a visão passa a ser comprometida. O tempo desta evolução pode variar, entretanto, costuma se dar de maneira lenta, no decorrer de meses até anos.

É importante que todas as pessoas que sentirem tais sintomas e incômodos nos olhos procurem imediatamente um oftalmologista para melhor avaliação. Somente ele está preparado para indicar os melhor tratamento e cirurgia no caso de um diagnóstico de pterígio.